Este blog tem como finalidade apresentar as atividades do Laboratório de Linguagem e Tecnologias da Universidade Paulista - UNIP do Campus Vergueiro. Somos estudantes do curso de Letras – Licenciatura em Português e Inglês, com coordenação e orientação da Professora Doutora: Joana Ormundo.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A semelhança fonética entre "índio" e "indígena", somada à semelhança de significados, nos induz logo a pensar que se trate de palavras aparentadas, o que não é verdade: trata-se, antes, de uma dessas coincidências capciosas, uma peça que a língua nos prega
http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/todos-os-indigenas-sao-indios-349987-1.asp
segunda-feira, 25 de maio de 2015
"Prece" - Fernando Pessoa ( Na voz de Maria Bethânia )
Senhor, que és o Céu e a Terra, que és a Vida e a Morte
O Sol és Tu e a Lua és Tu e o Vento és Tu, também
Onde nada está, Tu habitas
Onde tudo está - (o Teu templo) - eis o Teu corpo
Dá-me alma para Te servir e alma para Te amar.
Dá-me vista para Te ver sempre no Céu e na Terra
Ouvidos para Te ouvir no Vento e no Mar
E mãos para trabalhar em Teu nome. Torna-me puro como a Água e alto como o Céu
Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos
Nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos
Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos
E Te servir como a um pai.
Minha vida seja digna da Tua presença
Meu corpo seja digno da Terra, Tua cama
Minha alma possa aparecer diante de Ti
como um filho que volta ao lar Torna-me grande como o Sol
para que eu Te possa adorar em mim
Torna-me puro como a Lua
para que eu Te possa rezar em mim
E torna-me claro como o Dia
para que eu Te possa ver sempre em mim
Senhor, protege-me e ampara-me
Dá-me que eu me sinta Teu
Senhor, livra-me de mim!
https://www.youtube.com/watch?v=1M8f3mKNYYU
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Hoje, dia 21 de maio, comemoramos o dia do Profissional de Letras, também chamado de Letrólogo ou Beletrista.
Listamos abaixo os 10 mitos mais comuns sobre o Profissional de Letras:
1) Não, não somos um dicionário ambulante.
2) Não, não ficamos corrigindo mentalmente tudo o que as pessoas falam. De vez em quando sim, sempre, não. hihihihihihihihi
3) Mas sim, tudo o que a gente LÊ a gente revisa mentalmente. Até frasco de xampu? Sim, e xampu é com x mesmo.
4) Não, não vamos corrigir seu livro, seu texto, sua redação ou seu TCC 'rapidinho', dando só uma 'olhadinha'. O processo de correção consiste em pegar toda nossa bagagem cultural, ler o seu texto, pesquisar as partes em que tivermos dúvida, deixar lindo e depois entregar. =D HAHAHAHa resumidamente é isso!
5) Quem faz Letras necessariamente quer lecionar? Não necessariamente, mas a formação 'licenciatura' tem esse objetivo.
6) Quem faz Letras ganha muito pouco? Depende, tudo depende.
7) Quem faz Letras pode ser tradutor? Pode, o curso pode ser uma base. Para ser tradutor precisa estudar + português, + o idioma estrangeiro, tudo MAIS. Não é fácil, mas é uma profissão que eu me identifico. Tem muita gente que não gosta de traduzir, prefere revisar. Tem gente que não gosta de nada disso, prefere dar aulas de gramática. Tudo depende.
8) Quem faz Letras pode ser Pesquisador? Seguir na área acadêmica? Sim, perfeitamente.
9) Posso entrar na faculdade sem saber nenhum idioma e aprender lá? Pode, eu não recomendo, por que alguns cursos de idiomas da faculdade já começam com um nível intermediário. Varia, dependendo da faculdade mesmo.
10) Todos os cursos de Letras são iguais? Não, por isso é importante ver a grade curricular do curso, verificar se a faculdade/universidade é reconhecida pelo MEC, e depois escolher =)
Fonte: http://letrasdadepressao.blogspot.com.br/2015/05/10-mitos-sobre-o-profissional-de-letras.html
"O substantivo "perca" não foi inventado para humilhar ninguém, mas provoca mal-entendidos desde que Eva caiu na lábia do Capeta travestido de serpente de língua bifurcada
"http://revistalingua.com.br/textos/blog-Josue/tudo-comecou-no-eden-347765-1.asp
"http://revistalingua.com.br/textos/blog-Josue/tudo-comecou-no-eden-347765-1.asp
No Dia da Língua Nacional, lembremos da nossa língua, que forma nossa identidade e nossa forma de ver o mundo. E também dos outros sete países que têm a língua portuguesa coma língua nacional: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Qual é a sua palavra favorita em português?
terça-feira, 19 de maio de 2015
Análise da Conversação
A partir da leitura dos livros, Análise da Conversação de Luiz Antônio Marcuschi e Análise da Conversação - Princípios e Métodos de Catherine Kerbrat-Orecchioni, fomos orientados pela Prof. Joana Ormundo com base no conhecimento adquirido em sala de aula, a analisar uma conversa do cotidiano, buscando identificar a construção da identidade social e habilidade da comunicação dentro de um contexto real, sem artifícios ou correções.
A partir da leitura dos livros, Análise da Conversação de Luiz Antônio Marcuschi e Análise da Conversação - Princípios e Métodos de Catherine Kerbrat-Orecchioni, fomos orientados pela Prof. Joana Ormundo com base no conhecimento adquirido em sala de aula, a analisar uma conversa do cotidiano, buscando identificar a construção da identidade social e habilidade da comunicação dentro de um contexto real, sem artifícios ou correções.
Transcrição da Conversa
(Contexto: S está conversando com M e L sobre a
compra de um imóvel e os possíveis reparos que precisam ser feitos.)
S: (levaram) ... um relógio di lá hoji heim
M: Levo?
S: Levo
M: Tava disativadu né”
S: Pois é, só que tá tudo na gambiarra lá né
M: É
S: TU:DO
M: Num falaram nada?
S: ((fala nervosamente)) ia falar u quê, vai vai
falar u quê, não sabe de nada (1.2) LÁ tem um mecânico veinhu que tranca o
portão né’ qui senão já tinha invadido lá né
M: É’ ele falô”
S: (Incompreensível) (( ri com desdém))
S: FATO NÉ
M:
[Garagi né]
S: Se a irmã da Adriana quisé se enfiá lá ninguém tira
ela
M: Tira nada
S: Por isso que ela tem vende rápido e meu (+)
M: É’ tiraram até a praca de venda né”
L: Tiraram?”
M: Quem será qui foi?”
S: Ai foi eu a Inês hoji lá e o Marcelão vê (+) O
Marcelão tem a mesma visão tem qui gastá (+) entendeu’ U::: mecânico paga quanto lá na frenti?”
M: Tlezento
S: Trezentos (1.2)’
M: ( Incompreensível) tira ele de lá “ S”, daí
arruma as garagi, garagi é pra dois caru /... /
S: [[
Ai eu tá]]
[É] [ai sabe o que a gente tava pensando eu a Inês tava falandu, que em cima
da casa da frenti dá pra construir mais dois cômodo
M: [Dá]
S: E a:: lavanderia vem pra casa da frenti, que é
aquela
M: [É a coisa mais linda né lá em cima]
S: Aonde era a casa da Sandrinha ó
M: [Vista
tudo Sum Paulo]
S: /.../ Ó Aonde é a casa da Sandrinha da pra puxar mais um quarto, ((fala
rápida)) tira aquelis tanque puxa mais um quarto ai fica dois quartu sala
cozinha já ganha mais um dinheiro em cima
M: É (Incompreensível) dois cômodo
S: Já não é quartu e cozinha
L: Lá é a área né”
N: Mai lá tem sa’ a:h dois quartu
S: Dois quartu sala cozinha
(Incompreensível)
S: Ai já é um dinheiro a mais’ então não é
quinhentus reais né TUDU ARRUMADO
M:[ É]
[É]
S: Ai levanta as parede joga um PVC e põe telha em
cima
M: É... então (+) não nu lugar da lavanderia”
S: Pô grade lá tudo direitinhu naquela ( inconpreensível)
toda [[Tem coisa pra faze
M: [[Você mostro pra dona Bertina olha a casa
S: Tem que pô piso, tem que pintá aquelas parede,
tem que pô...óia
M: (( empolgada)) NÓ::ssa arruma aquela casa pô
grade heim “S” aquelas duas da frente fica lindu né
S: É’ só que sozinha também num ia consegui né” ‘porque
tem que te dinheiro”
M: [ Não ia consegui] (1.5)
[Não ia arrumar nunca]
(Incompreensível)
L: A dona Bertina tem uns pedrero bão não tem”
S: É (+) sabe quanto tá um pedreiro por dia” cento
e setenta pau
L: Onti eu vi o Adalto mãe
S: [[Ajudante
cento e cinquenta
S: Só de poste e luz ali pode pô uns deis pau
M: Nã::o
S: Se U:::: quê (+)Sabe quanto tá pá pra cada ( Incompreensível)
coisa di di luz pra por” um pau e meio’ põe cinco lá (+) mais eletricista que
tem que puxar di lá do fundo até na frenti’ mais encanamento, mais relógiu di
sabespi (( risos sarcásticos))
M: Mas relógio di sabespi num cobra
L: Num é fácil né S”
segunda-feira, 18 de maio de 2015
PROLIT com Leandro Soares ( 2º Sem. Letras Unip 2015), aconteceu no dia 15 de Maio às 19h no 3ºAndar ( UNIP-Campus Vergueiro). O intuito do encontro foi desmembrar um conto de Caio Fernando Abreu, buscando encontrar suas metáforas e intertextualidades.
Aqueles dois
(História de aparente mediocridade e repressão)
A verdade é que não havia mais ninguém em volta. Meses depois, não no começo, um deles diria que a repartição era como "um deserto de almas". O outro concordou sorrindo, orgulhoso, sabendo-se excluído. E longamente, entre cervejas, trocaram então ácidos comentários sobre as mulheres mal-amadas e vorazes, os papos de futebol, amigo secreto, lista de presente, bookmaker, bicho, endereço de cartomante, clips no relógio de ponto, vezenquando salgadinhos no fim do expediente, champanha nacional em copo de plástico. Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra — talvez por isso, quem sabe? Mas nenhum se perguntou.
Não chegaram a usar palavras como "especial", "diferente" ou qualquer coisa assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las. Não que fossem muito jovens, incultos demais ou mesmo um pouco burros. Raul tinha um ano mais que trinta; Saul, um menos. Mas as diferenças entre eles não se limitavam a esse tempo, a essas letras. Raul vinha de um casamento fracassado, três anos e nenhum filho. Saul, de um noivado tão interminável que terminara um dia, e um curso frustrado de Arquitetura. Talvez por isso, desenhava. Só rostos, com enormes olhos sem íris nem pupilas. Raul ouvia música e, às vezes, de porre, pegava o violão e cantava, principalmente velhos boleros em espanhol. E cinema, os dois gostavam.
Aqueles dois
(História de aparente mediocridade e repressão)
Para Rofran Fernandes:
"I announce adhesiveness,
I say it shall be limitless,
unloosen il.
I say you shall yet find the
friend youwere looking for."
(Walt Whitman: So Long!)
Para Rofran Fernandes:
"I announce adhesiveness,I say it shall be limitless,unloosen il.I say you shall yet find thefriend youwere looking for."(Walt Whitman: So Long!)
Não chegaram a usar palavras como "especial", "diferente" ou qualquer coisa assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las. Não que fossem muito jovens, incultos demais ou mesmo um pouco burros. Raul tinha um ano mais que trinta; Saul, um menos. Mas as diferenças entre eles não se limitavam a esse tempo, a essas letras. Raul vinha de um casamento fracassado, três anos e nenhum filho. Saul, de um noivado tão interminável que terminara um dia, e um curso frustrado de Arquitetura. Talvez por isso, desenhava. Só rostos, com enormes olhos sem íris nem pupilas. Raul ouvia música e, às vezes, de porre, pegava o violão e cantava, principalmente velhos boleros em espanhol. E cinema, os dois gostavam.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Sarau " A Mulher na Sociedade"
Realizado no dia 08 de Maio por nós alunos do primeiro semestre de Letras, o Sarau " A Mulher na Sociedade" teve como objetivo principal reunir alunos e ex alunos para expressarem ou se manifestarem artisticamente. O tema escolhido teve o intuito de mostrar a importância da mulher na sociedade e sua posição frente aos desafios do mundo em que vivemos.
![]() Fotos na íntegra AQUI |
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